quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

venda de casas cai 8% em 2010

em 2010 devem ter sido vendidas cerca de 139.500 casas no país
em 2010 devem ter sido vendidas cerca de 139.500 casas no país
o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, revelou que a venda de casas deve ter caído este ano entre sete e oito por cento face a 2009. o responsável adiantou que a quebra registada deve-se ao facto de ter havido desde setembro "um arrefecimento", mas frisou que "só nos próximos dias haverá números finais"
segundo o diário digital, que cita a agência lusa, os dados provisórios apontam para que se tenham vendido no país cerca de 139.500 casas durante o ano, uma quebra inferior à registada em 2009, quando se venderam 150.000 imóveis, ainda assim, menos 12% que em 2008
luís lima considerou que a queda do mercado imobiliário em 2010 se deve sobretudo à incerteza em relação ao futuro e às restrições no acesso ao crédito à habitação: "as pessoas têm incerteza quanto ao futuro e não decidem, e compreendo porque não decidem. há uma falta de confiança muito grande no mercado"


Idealista.pt 30/12/2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

as casas mais caras de portugal

a revista sábado fez uma lista das oito casas mais caras do país. a publicação afirma que os preços e as vendas desceram, ainda que de forma ligeira, até março, mas que, a partir daí, o mercado imobiliário de luxo não pára de crescer e há mesmo imobiliárias que, segundo a sábado, já duplicaram os lucros de 2009. neste lote de casas de sonho há um t1 por 750 mil euros, t3 à venda por 2,75 milhões de euros e moradias que custam 10 milhões 
 
moradia em tavira à venda por 7,5 milhões
 
está no meio de um terreno com sete hectares, em plena reserva natural da ria formosa. da piscina, construída sob o telhado de colmo da casa térrea, avista-se numa paisagem de 180 graus, a ria e o mar. com apenas um piso, a moradia tem cinco suites grandes, todas com acesso directo ao deck de madeira de 300 m2 para onde corre uma pequena queda de água. a sala é grande e circular, com chão de areia e conchas tapado por uma resina transparente. a casa do arroio, como é chamada, está à venda há dois anos na imobiliária irg por 7,5 milhões de euros
 
 
 
 
t1 com jacuzzi e vista de mar em tróia por 750 mil euros
 
este duplex com vista para o oceano fica a cinco minutos a pé das praias do bico das lulas e da galé, em tróia. inserido num condomínio turístico, o troia resort, o t1 de luxo está todo mobilado e equipado. no valor de 750 mil euros estão incluídas loiças, roupa de cama, toalhas, eléctrodomésticos e todas as comodidades do comdomínio como segurança constante, serviço de limpeza duas vezes por semana e acesso à piscina. na sala, as paredes são de vidro para deixar entrar a luz natural e a brisa do mar. a lareira com recuperador de calor faz a passagem para a zona de refeições e, na suite, de onde também se avista o oceano, a cama é de tamanho xxl. em cima, no terraço, fica o jacuzzi
 
 
 
 
 
duplex no chiado por 1,4 milhões
 
em plena rua garrett, este t2 de dois andares tem o preço por metro quadrado comercial mais caro do país. é um dos três apartamentos que ainda estão por vender no edifício garrett 29, na esquina com a rua ivens. de acordo com a sábado, o prédio só deverá estar acabado em janeiro de 2011, o que significa que todas as outras casas foram vendidas ainda em planta, incluindo um t4 e dois duplex de 3,4 milhões, revela a revista. o apartamento, com vista para o castelo de s. jorge, tem duas suites, uma delas com um closet, sala de jantar, sala de estar e uma lareira a gás. entre outros luxos, há comandos que controlam as luzes, um lcd embutido no espelho da casa de banho da suite principal e as louças têm a assinatura de philippe starck
 
 
 
 
 
t3 virado para o tejo por 2,75 milhões
 
são 120 metros quadrados com um pé direito de seis onde a maioria do espaço é aberto, como num loft. situado na calçada das necessidades, junto às ruinas do aqueduto das águas livres, o apartamento tem dois pisos, no 9º e 10º andar, com acessos independentes. no primeiro há um mezanino sobre parte da sala e duas suites, uma delas com um closet. no segundo fica a cobertura. consoante as àreas, os restantes t3 do empreendimento (todos ainda por vender), custam entre 500 mil e 1,3 milhões de euros
 
 
 
 
 
t4 em antigo palacete por 1,75 milhões
 
fica na rua de pedrouços, num palacete cor-de-rosa conhecido como a quinta dos abreu. o apartamento, aberto para o jardim cheio de árvores centenárias, tem quatro suites (apenas uma sem acesso ao relvado) e uma sala com quase 90 metros quadrados, com lareira com recuperador de calor, e três espaços distintos: sala de estar, de refeições e escritório, com portas de correr. o apartamento está inserido no condomínio river houses, com segurança 24 horas por dia, acesso a seis lugares de garagem e piscina comum
 
 
 
 
moradia na quinta do lago por 7,2 milhões
 
a moradia tem dois pisos, quatro suites, e está inserida num terreno com mais de quatro mil metros quadrados. tem piscina aquecida, jacuzzi e churrasqueira. a casa já esteve à venda por 8,5 milhões de euros
 
 
 
 
 
t5 sobre o mar no estoril por 3,3 milhões
 
fica no penúltimo andar da torre estoril, com verdadeiras paredes de vidro de onde se vislumbra uma impressionante vista sobre o mar, desde lisboa à baía de cascais ou, nos dias mais claros, ao cabo espichel. começou por ser posto à venda em julho por 3,6 milhões mas entretanto já baixou de preço. moderno, com casas de banho em mármore negro, amplas suites e um quarto de serviço, o apartamento está equipado, segundo a sábado, com sistemas de domótica que permitem, por exemplo, activar o aquecimento através do telemóvel
 
 
 
 
 
moradia com 14 quartos e biblioteca por 10 milhões
 
inserida no condomínio de luxo quinta patiño, a moradia tem 14 quartos, várias salas de estar, uma de jantar, um salão, uma biblioteca e duas cozinhas. a propriedade conta ainda com uma piscina exterior, com um pavilhão com casas de banho e sala de estar, adega, escritório, duas estufas, uma horta, várias garagens, um apartamento independente para convidados e anexos com camas para empregados
 
 
Idealista.pt 21-12-2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

seis em cada dez casas têm mau desempenho energético


apenas quatro em cada dez imóveis construídos antes de 2007 e de 2008, e que já possuem certificação energética, têm um desempenho favorável, concluiu a adene-agência para a energia, adiantando que cerca de 350 mil construçõesforam certificadas em portugal
 
a certificação é obrigatória para edifícios novos de grande dimensão desde 2007 e de pequena dimensão desde 2008. para os já existentes, a certificação é exigida desde 2009, mas apenas quando o imóvel é vendido ou arrendado. as construções novas são obrigadas a ter, no mínimo, classe energética b-, a quarta melhor numa escala de a+ (mais eficiente) a g (menos eficiente). às restantes apenas se exige o certificado
 
de acordo com o jornal público, que se baseia em dados da adene, três quartos (76%) dos certificadosemitidos são de imóveisexistentes, sobretudo habitações. cerca de um terço (32,7%) tem classe c, um ponto abaixo do mínimo exigido para os edifícios novos enquanto 29,7% está abaixo da classe c. isto significa que estas casas não possuem alguns dos principais requisitos que ajudam a aquecer o seu interior sem gastar tanta energia, como o isolamento térmico das paredes e das janelas, com vidros duplos e caixilhos que não deixam passar o frio
 
a adene concluiu que 15% da electricidade consumida numa casa portuguesa destina-se ao aquecimento, sendo a segunda maior fatia no consumo eléctrico, depois dos frigoríficos e arcas congeladoras

Idealista.pt 20-12-2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quase 5.000 casas vendidas em lisboa num ano

o sistema de informação residencial (sir) para a área metropolitana de lisboa (aml) registou 4.593 vendas de casas entre o terceiro trimestre de 2009 e o segundo trimestre de 2010, sendo que o preço médio de venda foi de aproximadamente 1.585 euros por metro quadrado
segundo o jornal público, cerca de 55% das transacções realizadas pelas empresas que integram o sir para a aml dizem respeito a imóveis usados, que foram vendidos a um preço médio de 1.393 euros por metro quadrado. os restantes 45% são referentes a casas novas, que foram transaccionadas a um valor médio de 1.816 euros por metro quadrado
tendo em conta as quatro grandes zonas da aml, registou-se um equilíbrio no volume de vendas, apesar de a zona norte, que inclui os concelhos de vila franca de xira, loures, amadora, odivelas, mafra e sintra, tivesse obtido resultados mais expressivos: 34% do total das vendas realizadas entre junho de 2009 e junho deste ano. lisboa aparece no segundo lugar (26%), logo seguida da margem sul do tejo (22%) e do eixo cascais-oeiras (18%)


Idealista.pt 17-12-2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

governo quer pôr desempregados nas obras

durante os próximos anos, os desempregados vão ser fortemente incentivados para aceitarem trabalho nas obras de reabilitação que o governo pretende lançar no âmbito do megaprograma de recuperação urbana que envolve obras em prédios degradados de habitação, edifícios não habitacionais públicos ou privados e obras para melhorar a eficiência energética. o executivo considera a medida crucial para conseguir reduzir a taxa de desemprego recorde (quase 11% da população activa) e pôr a economia a crescer
segundo o diário de notícias (dn), o governo está a preparar um megaplano para a recuperação de prédios vazios e degradados a articular com um programa especial de emprego e qualificação que apoiará as empresas de construção, mesmo as mais pequenas, na contratação de desempregados. a maior parte destas pessoas tem qualificações relativamente baixas e está a ter grandes dificuldades (ou poucos incentivos) em regressar ao mercado de trabalho, diz o dn
este sector foi o que mais alimentou a subida do desemprego desde o início da crise. a ideia agora é reverter, em parte, este fenómeno, aproveitando muita dessa força de trabalho desocupada. apesar do esvaziamento dos últimos anos, o sector emprega 490 mil pessoas, 10% do emprego total
a ideia é absorver os menos qualificados (a maioria dentro da construção), mas também quem tem maiores perícias, como electricistas, canalizadores, pintores, marceneiros, explicou ao diário de notícias, antónio saraiva, presidente da cip (confederação da indústria portuguesa)

Idealista.pt 16-12-2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ajuda financeira a países "mantém vivo" sector imobiliário

ajuda financeira a países "mantém vivo" sector imobiliário

Quarta, 15 Dezembro de 2010 - 09:07 h / publicado por Retrato de equipa@idealistaequipa@idealista
o presidente da royal institution of chartered surveyors (rics), entidade com mais de cem anos que promove as boas práticas na avaliação imobiliária, considera que "o problema da crise de crédito não foi o imobiliário em si mesmo", mas sim os bancos. em entrevista ao jornal de negócios, robert peto afirmou que o pedido de auxílio dos países europeus ao fmi até pode ajudar o mercado imobiliário, "porque estabiliza a situação económica e financeira"
robert peto, que esteve em lisboa na apresentação da edição portuguesa do manual "red book" (normas de avaliação rics), considera que resgatar países "mantém os mercados imobiliários vivos, em vez de os matar"
o responsável adiantou que os avaliadores apenas dizem "o preço pelo qual se pode vender um imóvel" e frisou que o mercado imobiliário foi alimentado pela "quantidade de liquidez e disponibilidade de dívida", que era "anormalmente elevada"
de acordo com o líder da rics, "o trabalho do avaliador é fazer de marcador, não é mudar o jogo". “operamos num mercado que é definido por outros, por forças muito complexas: fraca liderança dos bancos centrais e falta de percepção do que estava em curso nos mercados, combinado com uma enorme dose de liquidez assegurada por china e japão", explicou


Idealista.pt 15-12-2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

sector da construção cai 11% no terceiro trimestre (gráficos)

sector da construção cai 11% no terceiro trimestre (gráficos)

Segunda, 13 Dezembro de 2010 - 14:12 h / publicado por Retrato de equipa@idealistaequipa@idealista
o sector da construção é dos que mais dificuldades sente para resistir à crise económico-financeira e os números estão à vista: no terceiro trimestre do ano foram licenciados 6,8 mil edifícios (67,3% dos quais correspondem a construções novas) e concluídos 4,2 mil, menos 11,8% e 11% que no ano passado, respectivamente

segundo dados do instituto nacional de estatística (ine), tem-se verificado uma trajectória descendente nos últimos tempos, que incide sobretudo nas obras concluídas
comparativamente com o segundo trimestre do ano, o número de edifícios licenciados registou entre julho e setembro uma quebra de 5,9%. no que diz respeito aos edifícios concluídos, os dados estimados apontam para uma quebra de 58,4%

em termos nacionais, registou-se que, no período em análise, as regiões norte e centro do país foram responsáveis por 68,8% do total de fogos licenciados. na região de lisboa, os edifícios licenciados representaram 10,1% do total nacional, correspondendo a 14,9% do número total de fogos licenciados. estes dados representam um decréscimo de 1,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior
 

By : "Idealista.pt dia 14-12-2010"