segunda-feira, 14 de março de 2011

executivo quer liberalizar rendas antigas

o governo vai liberalizar as rendas controladas anteriores a 1990. a medida "liberalização do controlo de rendas" foi anunciada pelo ministério das finanças no âmbito do conjunto de reformas estruturais previstas pelo executivo. segundo o jornal de negócios (jdn), a medida em causa deverá passar por actualizar as rendas antigas anteriores a 1990 - no caso dos arrendamentos habitacionais - e a 1995 - no caso dos arrendamentos do comerciais
em 2006, com  a entrada em vigor do novo regime do arrendamento urbano, foi feita uma tentativa de actualização gradual das rendas antigas, que ficou dependente da realização de obras por parte dos senhorios e implicava vários procedimentos burocráticos que os proprietários sempre consideraram muito desencorajadores. o último levantamento conhecido, que remonta ao censos 2001, indica a existência de cerca de 400 mil rendas urbanas antigas, num conjunto 700 mil habitações arrendadas
para luis menezes leitão, presidente da associação lisbonense de proprietários (alp), esta é uma medida que já devia ter sido tomada, mas que tem vindo a ser adiada devido à "sensibilidade política do tema". "o centro das cidades será certamente revitalizado e aumentará a confiança no mercado de arrendamento", disse o responsável, citado pelo jdn
além da actualização das rendas antigas, foram ainda anunciadas outras medidas, como a simplificação dos procedimentos de despejo do arrendatário em caso de incumprimento de contrato e a redução de procedimentos administrativos para operações de reabilitação

artigo publicado em jornal de negócios

quinta-feira, 3 de março de 2011

As 62 casas mais caras de portugal

descobre as mansões milionárias à venda em portugal
descobre as mansões milionárias à venda em portugal
 no idealista portugal temos uma casa que vale quase 50 milhões de euros e várias que custam mais de seis milhões. para que fiques a conhecer estas verdadeiras mansões seleccionámos 62 casas milionárias, com muitas fotografias, para que possas sonhar ou, pelo menos, inspirar-te e tirar ideias de decoração

(clica no preço para ver o anúncio completo)


 distritoconcelhosm2tipo de casa 
1.lisboacascais900vivenda6.500.000 €
2.lisboacascais980quinta6.500.000 €
3.lisboasintra1.000palacete5.500.000 €
4.setúbalpalmela800vivenda3.900.000 €
5.lisboacascais535vivenda3.650.000 €
6.lisboacascais630vivenda3.000.000 €
7.lisboacascais950vivenda2.990.000 €
8.lisboacascais405vivenda2.800.000 €
9.setúbalgrândola4.000quinta2.500.000 €
10.farocastro marim140quinta 2.500.000 €
11.portalegrecampo maior650quinta2.500.000 €
12.lisboacascais400vivenda2.500.000 €
13.lisboacascais600vivenda2.500.000 €
14.setúbalpalmela350quinta2.450.000 €
15.portoporto900vivenda2.250.000 €
16.lisboacascais500vivenda2.200.000 €
17.portolousada580herdade2.100.000 €
18.lisboacascais700vivenda2.100.000 €
19.farosilves500quinta2.000.000 €
20.lisboasintra563vivenda2.000.000 €
21.bragaguimarães1.000quinta2.000.000 €
22.lisboacascais245vivenda2.000.000 €
23.farosilves534vivenda1.950.000 €
24.lisboacascais500vivenda1.900.000 €
25.faroloulé680vivenda1.780.000 €
26.lisboacascais100apartamento1.595.000 €
27.lisboasintra1.000vivenda1.500.000 €
28.évoraalandroal800herdade1.500.000 €
29.lisboacascais650vivenda1.500.000 €
30.lisboacascais600vivenda1.500.000 €
31.bragançabragança1.300quinta1.500.000 €
32.portalegremonforte700vivenda1.500.000 €
33.lisboaoeiras450vivenda1.495.000 €
34.lisboacascais510vivenda1.450.000 €
35.lisboasintra700vivenda1.400.000 €
36.setúbalgrândola700vivenda1.400.000 €
37.lisboalisboa435vivenda1.350.000 €
38.farocastro marim400vivenda1.300.000 €
39.faroloulé778vivenda1.300.000 €
40.lisboacascais420vivenda1.300.000 €
41.madeiracalheta500quinta1.300.000 €
42.evoramontemor (n)800vivenda1.250.000 €
43.lisboasintra500vivenda1.250.000 €
44.lisboacascais400vivenda1.250.000 €
45.lisboacascais450vivenda1.250.000 €
46.bejavidigueira540herdade1.200.000 €
47.santarémbenavente460vivenda1.200.000 €
48.madeirasanta cruz240vivenda1.200.000 €
49.lisboaoeiras483vivenda1.175.000 €
50.madeirafunchal338vivenda1.150.000 €
51.lisboalisboa192apartamento1.150.000 €
52.bragabarcelos532vivenda1.111.000 €
53.farocastro marim440quinta1.100.000 €
54.portomatosinhos460vivenda1.100.000 €
55.portoporto330vivenda1.100.000 €
56.lisboalisboa495apartamento1.100.000 €
57.lisboaoeiras750vivenda1.100.000 €
58.lisboacascais420vivenda1.080.000 €
59.faroalbufeira800vivenda1.050.000 €
60.setúbalgrândola400vivenda1.050.000 €
61.portogondomar350apartamento1.025.000 €
62.lisboacascais210apartamento1.010.000 €

quarta-feira, 2 de março de 2011

lisboa cai cinco lugares no ranking do desenvolvimento imobiliário europeu

lisboa desceu do 18º para o 23º lugar – entre 27 cidades europeias - no ranking europeu de desenvolvimento imobiliário, concluiu o relatório "emerging trends in real estate europe 2011", realizado pelo instituto das áreas urbanas (urban land institute) e pela consultora pricewaterhousecoopers (pwc)
segundo o diário digital, que se baseia em dados do estudo, a cidade alemã de munique ocupa, tal como no ano passado, o primeiro lugar no que respeita às perspectivas de desempenho dos investimentos existentes. em segundo lugar aparece istambul (turquia), que lidera no que diz respeito às novas aquisições e ao desenvolvimento
o relatório concluiu que "2011 está longe de ser o ano da recuperação do sector imobiliário", sendo que os principais desafios que o sector enfrenta são as medidas de austeridade, a regulação mais rígida, a crise da dívida soberana e o mercado de crédito cada vez mais restritivo

artigo publicado em diário digital

prestação da casa vai continuar a aumentar nos próximos meses

a prestação da casa vai aumentar este mês em todos os prazos, mas as más notícias não se ficam por aqui. segundo o diário económico (de), o valor a pagar ao banco pelo crédito à habitação deverá continuar a aumentar nos meses seguintes. apesar de ter havido uma ligeira recuperação económica na zona euro e de o banco central europeu (bce) ter intervindo no financiamento dos bancos, o que tem mantido a subida das taxas euribor mais estáveis, o mercado enfrenta novas forças capazes de pressionar o movimento das taxas interbancárias, escreve o de
a média da taxa euribor a 12 meses subiu em fevereiro 16 pontos base, dos 1,55% para os 1,71%, o maior aumento mensal desde junho de 2008. já a média da taxa a seis meses aumentou dez pontos base e a média da taxa a três meses subiu sete pontos base
a tendência é que até ao final do ano se verifiquem subidas médias na ordem dos dez pontos base por mês em todos os indexantes, de acordo com os contratos de futuros sobre estas taxas. as últimas revisões da prestação da casa têm trazido, na maior parte dos casos, subidas ligeiras, um cenário que deve mudar de figura nos próximos meses

artigo publicado em diario económico

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

10 conselhos para anunciar melhor a casa no inverno

o inverno caracteriza-se por menos horas de luz, mais frio, chuva ou neve e por ser uma época de menor ritmo de vendas imobiliárias. por isso, se não temos atenção a alguns detalhes, a nossa casa pode ficar desfavorecida e não chamar a atenção dos potenciais compradores que, apesar do frio, continuam a procurar casa nesta época do ano
se és um dos milhares de proprietários que têm um cartaz na varanda a dizer "vende-se", aproveita as dicas que o portal norte-americano zillow e a equipa do idealista.pt te dão para melhorar a imagem da tua casa nestes meses de inverno e despertar a curiosidade de mais possíveis compradores
 
1) elimina a água, a neve e/ou o gelo
 
se o comprador não puder aceder comodamente à tua casa, não a conseguirás vender. se os acessos têm neve ou gelo, espalha sal para que derreta. se não tens tempo para o fazer, contrata alguém que o faça por ti
 
2) cria um ambiente acolhedor
 
se sabes que vais receber uma visita de um comprador, liga o aquecimento. não há nada como entrar numa casa e sentir o conforto do calor quando faz frio lá fora. se tens lareira, não te esqueças de a pôr a funcionar e oferece um café ou um chocolate quente aos visitantes, bem como sítio no armário para deixarem os casacos, caso a visita se prolongue
 
3) acende as luzes
 
usa toda a tecnologia que tiveres ao teu alcance para que a casa pareça ocupada, como sensores de movimento nos corredores (se a casa for grande) e música ambiente, com um volume agradável aos visitantes
 
4) nada de enfeites natalícios
 
até porque as festas já lá vão! não deixes o pai natal na janela para o ano seguinte nem as luzes postas à volta das janelas. se os dotes decorativos não são o teu forte, contrata uma empresa de “home stagging”, que se dedica precisamente a preparar a casa e a decora-la especificamente para que seja mais atractiva a um potencial comprador. lembra-te que, nesta matéria, a regra de ouro é: “less is more” (menos é mais)
 
5) mostra fotografias da casa em épocas estivais
 
os compradores não vão conseguir perceber exactamente como será o jardim na primavera, ou a piscina no verão. por isso, prepara algumas fotos para que lhes possas mostrar exactamente como fica a casa nessa época
 
6) as fotos certas...
 
as fotos que escolhemos para pôr a casa à venda, ainda que sejam todas tiradas no inverno, devem mostrar o conforto da casa para despertar mais curiosidade. camas feitas com roupa quente e cores claras ou centros de mesa decorativcos com flores frescas e velas criam a sensação de um ambiente agradável. outro truque é o uso de luz indirecta. por último, não esquecer de mudar as fotos do anúncio na primavera, uma vez que as casas ficam mais atraentes nessa época por causa da luz
 
7)... e bem tiradas
 
na hora de fotografar é preciso saber como e o que fotografar. escolher um ângulo que dê mais amplitude ao espaço e que capte maior luminosidade, sem usar flash, são algumas dicas que vão seguramente melhorar a imagem da tua casa. não tires fotos à pressa. leva o tempo que for preciso até conseguires o cenáro certo
 
8) marca as visitas durante o dia
 
no inverno é um dos principais problemas porque as pessoas trabalham até tarde e quando saem já é noite. por isso, tenta marcar as visitas aos fins-de-semana durante o dia para aproveitar a luz natural, que torna a casa muito mais agradável. poucas são as vendas que se fazem com visitas nocturnas 
 
9) mantém o mobiliário de jardim, o próprio jardim e a piscina bem conservados
 
pensa que plantas estarão bonitas no inverno, limpa as folhas caidas do chão e corta a relva. é certo que o jardim nunca terá o encanto que tem na primavera mas é possível mantê-lo arranjado e com bom aspecto. também é certo que ninguém vai dar um mergulho, mas a piscina não deve estar verde nem vazia. o mesmo cuidado deve aplicar-se às mesas e cadeiras de exterior. mesmo que estejam sempre protegidas com plásticos, na hora da visita estes devem ser retirados
 
10) por último, mas não menos importante, o preço
 
já faz muito frio pelo que é conveniente não deixar o comprador completamente gelado com o preço. é imprescindível pôr um valor adequado e justo à habitação. aconselhamos uma pesquisa sobre o valor das casas da zona e, se possível, das últimas vendas efectuadas

artigo publicado em zillow

imobiliário mantém tendência negativa no final de 2010

para o sector imobiliário, o ano de 2010 não trouxe boas notíciasnem a chegada do novo ano inverteu esta tendência. de acordo com dados do gabinete de estudos da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), o site casa yes, os meses de outubro e novembro mantiveram a tendência negativa verificada ao longo do ano. a maior parte dos inquiridos aponta o dedo à estagnação económica, à taxa de desemprego, às restrições bancárias na concessão de crédito e ao desfasamento das avaliações bancárias face ao valor real dos imóveis
segundo o site do jornal oje, que se baseia nos dados do gabinete de estudos da apemip, a procura de casas para alugar situa-se entre os 15 e os 20%. já as pesquisas residenciais realizadas caíram, sobretudo em lisboa, porto e setúbal. entretanto, 46,4% dos interessados procura um imóvel com renda entre os 300 e os 500 euros, mas a oferta apenas consegue assegurar 32,5% de fogos disponibilizados nestas condições
relativamente à oferta residencial, continua a encontrar-se bastante concentrada em imóveis cujo valor de mercado se situa entre os 75 mil e os 125 mil euros (com 31,3% dos imóveis disponibilizados no site casa yes). o segmento de luxo representa 4,2% dos imóveis à venda
no que diz respeito ao preço por m2, a oferta residencial nacional mantém-se concentrada no intervalo entre 1.000 e 1.500 euros (38% dos imóveis, menos 0,4% que no bimestre agosto/setembro)


OJE 04-02-2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Preço da habitação desvaloriza 0,7%

de acordo com dados do índice confidencial imobiliário (ici), o preço da habitação em portugal teve uma desvalorização trimestral de 0,7% no 4º e último trimestre do ano passado. segundo o jornal expresso, que se baseia em dados do ici, as casas novas foram as que mais desvalorizam no período em causa
no que diz respeito à variação homóloga do ici em dezembro, esta foi de 1,0%, bastante abaixo dos 3,2% alcançados em agosto e que marcaram o valor homólogo máximo em 2010. já a taxa de variação média anula (que compara os últimos 12 meses com os 12 meses anteriores) mantém-se positiva, alcançando os 1,8% em dezembro
os dados agora revelados demonstram ainda que as casas novas foram as que mais desvalorizaram entre outubro e dezembro do ano passado, atingindo uma taxa de variação trimestral de -1,1%. por seu turno, nos alojamentos usados essa taxa foi de -0,4%
em termos anuais, os fogos usados encerram 2010 com uma variação média de 2,1% em dezembro enquanto a performance homóloga deste segmento ficou-se pelos 1,2% no mesmo mês. uma descida que demonstra uma redução face ao máximo de 3,5% obtido em agosto do ano passado


exame expresso 03-02-2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

saiba como pode baixar a prestação da casa

a prestação da casa é um encargo que as famílias portuguesas têm cada vez mais dificuldade em  suportar, e os próximos tempos não se  adivinham mais folgados, já que a tendência é que as taxas de referência euribor a três, seis e 12 meses não parem de subir. para tentar minimizar os gastos com o crédito à habitação, o diário económico fez as contas e sugere seis formas de baixar a prestação a pagar todos os meses
1 - amortizar parte do crédito
utilizar parte das eventuais poupanças que se tem para amortizar o financiamento. por exemplo, uma família com um empréstimo de 100 mil euros a pagar em 30 anos, com o crédito indexado à euribor a seis meses, pagaria 382 euros de prestação, mas se amortiza-se 3.000 euros do crédito o valor da prestação cairia para os 370 euros
, explica o diário económico (de) 
2 - renegociar o “spread”
até 2009, um dos conselhos que os especialistas davam aos consumidores para baixarem a prestação da casa passava pela renegociação do “spread”, mas hoje a situação é diferente. em média, os bancos estão a praticar um “spread” mínimo de 1,5%, mas há instituições cujos mínimos são 2%
3 - alargar o prazo de pagamento
alargar o prazo do empréstimo é a forma mais fácil para reduzir os encargos mensais com o crédito da casa, mas esta é uma solução que dependente da idade do cliente, diz o de. a desvantagem é que a longo prazo os encargos com o pagamento de juros disparam

4 - fixar a prestação do créditooutra solução passa por fixar a prestação da casa. em vez de ver os encargos mensais oscilarem em cada três, seis ou 12 meses, saberá que durante um determinado período a prestação será sempre igual. mas atenção: a taxa fixa fica, em média, 20% mais cara face a um empréstimo indexado à euribor a seis meses, alerta o diário económico 
5 - pedir um período de carência
ao pedium período de carência de capital, ficará a pagar apenas os juros relativos ao capital em dívida
6 - consolidar créditos num só
quem tiver vários créditos pode fazer a consolidação dos mesmos num só, uma solução que pode ajudar a reduzir os encargos mensais, embora alguns especialistas defendam que este não deve ser o primeiro passo. em alguns casos, com esta solução consegue-se a redução dos encargos mensais entre 30% a 60%, diz o de



Diário Económico 2-02-2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

remax finta a crise e vende mais 60% de casas em 2010

a crise no sector imobiliário parece ter vindo para ficar, mas, na verdade, nem todos se podem queixar. é o caso da remax, que no ano passado cresceu 25% e atingiu 1,8 mil milhões de euros. a mediadora de origem norte-americana, que está presente em portugal há dez anos, vendeu quase 21.000 casas, mais 60% que em 2009. ao todo, a remax transaccionou 31.650 casas, das quais 65% foram vendas e 36% foram arrendamentos
segundo a presidente-executiva da remax portugal, beatriz rubio, estes resultados explicam-se por uma alteração na estratégia da empresa. "a crise é superior a nós e, por isso, tivemos de fazer uma mudança na forma como trabalhávamos o mercado. aprendemos a analisar financeiramente os clientes para ver exactamente quanto podiam investir e que casa podiam comprar", disse, em declarações ao diário económico

Diário Económico 21-01-2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

João Filipe Nunes, RE/MAX - Capital, Nossa Senhora de Fátima, Lisboa, Portugal

João Filipe Nunes, RE/MAX - Capital, Nossa Senhora de Fátima, Lisboa, Portugal

câmaras contestam pagamento de iva nas rendas de habitação social

as finanças estão a pressionar algumas câmaras municipais do país, entre elas as das áreas metropolitanas de lisboa e porto, a pagar milhões de euros de iva relativos a rendas de habitação social. segundo o diário de notícias, a decisão das finanças está a ser bastante criticada pelos responsáveis autárquicos, que consideram que a mesma iria prejudicar os agregados familiarescarenciados
de acordo com o mesmo jornal, que cita fontes autárquicas, o iva nunca foi cobrado aos inquilinos com rendas de habitação social. a mesma fonte adiantou que a câmara de cascais "considera uma aberração a cobrança de cerca de três milhões de euros de iva sobre as rendas sociais", tendo já contestado "o parecer da auditoria". neste momento, está a aguardar "uma resposta das finanças para tomar uma decisão", refere
entretanto, a autarquia de lisboa, através da gebalis, empresa que gere os bairros municipais da cidade, já entregou em tribunal a impugnação da decisão das finanças de cobrarem à autarquia 15 milhões de euros relativos a rendas sociais e um milhão de euros de irc, relativo ao período entre 2006 e 2008

Diário de Noticias 12-01-2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

obras em casas de bairros sociais custam 55 milhões

nos últimos três anos foram investidos cerca de 22 milhões de euros em obras de casas do instituto de habitação e reabilitação urbana (ihru), um investimento que está previsto chegar aos 55 milhões até ao próximo ano. dados do ministério do ambiente e do ordenamento do território indicam que as intervenções abrangem 2.912 fogos, o que corresponde a uma em cada três casas do ihru, cujo parque habitacional ronda as 12.500 fracções, distribuídas por 136 bairros no país
 
segundo a agência financeira, os trabalhos incluem a reparação ou substituição de coberturas, impermeabilizações e isolamentos, tratamentos de betão da estrutura, pinturas e substituição de caixilharia, portas, redes de água, esgotos e gás, entre outras intervenções
 
a secretária de estado do ordenamento do território e das cidades, fernanda do carmo, explicou que o programa de reabilitação dos bairros sociais "teve em conta a necessidade de intervenções também para dar novas condições de acessibilidade e para melhorar o desempenho energético dos edifícios"
 
a governante referiu que "as intervenções estão a ser feitas por blocos nos bairros" e que os 2.912 fogos "não são a plenitude do programa, que abrange um universo de cerca de metade" dos fogos dos bairros sociais
 
 
Agência Financeira 11-01-2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

epul constrói mais 318 casas para jovens

a empresa pública de urbanização de lisboa (epul) lança este ano dois projectos para a construção de habitação destinada a jovens, dos 18 aos 35 anos, cujas obras deverão ficar concluídas em 2012. segundo fernando santo, vogal da administração da empresa, estes projectos incluem 138 apartamentos no paço do lumiar e outros 32 no alto da faia. ao todo, e tendo em conta outros projectos da epul, estarão disponíveis 318 habitações para os jovens na capital
de acordo com o diário de notícias, no segundo trimestre deste ano devem ficar concluídos os planos de reabilitação de edifícios de habitação degradados na rua de s. bento e na avenida d. carlos i, totalizando 18 fracções. obras que estavam paradas desde 2008 e que recomeçaram em março e abril do ano passado
igualmente parado estava o empreendimento do martim moniz, com 130 fracções, que devia ter sido concluído em 2003. "o ano passado lançámos concurso público para prosseguir com as obras, que foram retomadas em novembro", disse fernando santo, citado pelo dn. o responsável prevê, agora, que os trabalhos fiquem concluídos no primeiro trimestre de 2012
entretanto, das 388 fracções dos empreendimentos concluídos no ano passado na praça de entrecampos e no paço do lumiar, a epulrealizou 296 escrituras, num total de 46,7 milhões de euros. "é um recorde no mercado imobiliário português, face às restrições de crédito e à crise que se vive no sector. ninguém conseguiu fazer tantas escrituras em tão curto espaço de tempo. isto ultrapassou todas as expectativas", cita o dn
segundo fernando santo, irão realizar-se mais escriturasnos primeiros três meses do ano, concluindo-se as outras 92 escrituras relativas aos restantes apartamentos dos dois empreendimentos
no complexo de entrecampos, um apartamento t2 com estacionamento e arrecadação custou 209 mil euros enquanto um apartamento com a mesma tiplogia no paço do lumiar custa 150 mil euros


Jornal de Notícias 07-01-2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2011 é um ano mau “para quem procura pechinchas”


o início de ano traz "más notícias para quem procura pechinchas", afirma luís lima, presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), no seu habitual espaço de opinião no jornal público. o responsável considerou, no entanto, que também há boas notícias para quem quer estar no mercado imobiliário a investir de forma "transparente, sem especulações, contribuindo para que o sector volte a ser uma locomotiva da economia"
 
para o líder da apemip, quem compra uma casa "pensa sempre que está a comprar caro e quem vende julga que o faz ao desbarato". nesse sentido, luís lima afirmou que "em muitos de nós vive um insensível investidor que tenta esmagar os preços na hora de comprar, sobrevalorizando o que possui na hora de vender": "isto é negar as próprias leis do mercado e é um sonho egoísta inatingível", frisou
 
na opinião do especialista, quem força "a desvalorização dos preços, nomeadamente nesta área da construção e do imobiliário", não percebe que está "a desvalorizar o património imobiliário que eventualmente" já possui, o que é um verdadeiro "tiro no pé"
 
luís lima vai mais longe ao afirmar que em portugal o "valor do património imobiliário não está inflacionado". "não cedemos, nos últimos tempos, à tentação das bolhas imobiliárias, nem somos contagiáveis por essa doença infantil de alguns mercados vizinhos", salientou, acrescentando que essas mesmas bolhas imobiliárias já não atingem "mercados maduros" como o português
 
nesse sentido, o presidente da apemip considerou que insistir na "ideia da desvalorização do património imobiliário" que, admite, pode até ter "resultados pontuais", é apenas uma "manifestação de oportunismo sem correspondência no mercado", que não ajuda "à recuperação económica"

Publico 07-01-2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

falta de credibilidade do país faz diminuir investimento estrangeiro no sector imobiliário

o investimento imobiliário em portugal rondou os 600 milhões de euros em 2010, um montante semelhante aos anos anteriores, apesar da fuga dos investidores estrangeiros preocupados com a credibilidade do país, indica um relatório da cushman&wakefield (c&w). a crise foi também notória noutros dois aspectos: o fraco investimento realizado em centros comerciais e a escassa procura de escritórios
eric van leuven, director-geral da consultora, disse, citado pela agência financeira, que o balanço de 2010moderadamente positivo porque na primeira metade do ano se fizeram bastantes operações". o responsável lembrou que no final do ano passado atingiu-se um valor semelhante a 2008 e 2009, mas metade do registado em 2007
segundo o estudo da c&w, a quebra no volume de investimento por parte dos fundos estrangeiros foi significativa: baixou dos habituais 50% do total para apenas 30%. segundo eric van leuven, os investidores estrangeiros retiraram portugal da sua lista de interesses devido à "falta de credibilidade” do país, situação que se manterá "enquanto houver incertezas sobre a consolidação das finanças públicas, a entrada ou não do fmi e mais medidas de austeridade"
a consultora considerou também que a crise chegou aos centros comerciais no ano passado, visto que houve apenas duas novas inaugurações, o valor mais baixo de sempre. "foi o primeiro ano em que se notou isso. já estamos muito bem servidos de centros comerciais", disse o director-geral da consultora
no que diz respeito à procura de escritórios no país, o relatório da c&w concluiu que em 2010 registou-se o valor mais baixo de sempre, com o mercado a absorver menos de 100 mil m2 dos espaços disponíveis. o balanço relativo a este segmento teve, no ano passado, uma quebra de 11,5% face a 2009 e de 60% face a 2008, situação que se deve manter este ano

Agência Financeira 06-01-2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

avaliação das casas para cálculo de imi mantém-se nos 603 euros por m2

preço médio por m2 mantém-se inalterado pelo segundo ano consecutivo
preço médio por m2 mantém-se inalterado pelo segundo ano consecutivo
este ano, à semelhança do que aconteceu em 2010, as casas vão continuar a ser avaliadas pelo fisco - para cálculo do imposto municipal sobre imóveis (imi) - a um preço médio de 603 euros por m2. este é o segundo ano consecutivo, desde que o novo regime de avaliações entrou em vigor, em 2004, que o preço por m2 se mantém inalterado
segundo o jornal de negócios, a decisão tomada pelo ministério das finanças, que anualmente fixa um preço médio de avaliação de imóveis a partir de um parecer da comissão nacional de avaliação dos prédios urbanos (cnapu), é como que um reconhecimento das dificuldades que o mercado imobiliário tem atravessado e tende a atravessar este ano


Jornal de Negócios 5-01-2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

prestação da casa aumenta de forma moderada este ano

a subida das prestações do crédito à habitação deverá ser moderada, antevê o jornal de negócios (jdn), considerando que não há motivos para alarme. o aumento deve-se à elevada incerteza que existe sobre a recuperação económica, o que poderá levar o banco central europeu (bce) a subir a taxa de juro mais cedo que o esperado
de acordo com a mesma publicação, o bce só subirá o preço do dinheiro no final do ano, sendo que o aumento será de 25 pontos base, o que colocará a taxa de juro de referência para a zona euro nos 1,25%


Jornal de Negócios 4-01-2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Brasil supera China no mercado imobiliário

O Brasil superou a China na preferência dos investidores estrangeiros no sector imobiliário, revela uma pesquisa de uma associação internacional do sector, com sede em Washington.
Na pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, em inglês), o Brasil apareceu como o mercado emergente mais promissor de 2011, e o 4º lugar no ranking geral dos países com mais hipóteses de valorização.
De acordo com a BBC Brasil, o país aparece neste relatório pela primeira vez na pesquisa em 2009. Ano em que ficou atrás do mercado chinês e empatado com a Índia.
Os Estados Unidos, país onde os preços dos imóveis se afundaram com a crise económica, lideraram a lista, com mais de 65% das opiniões dos investidores, seis vezes mais do que a China.
«À medida que o medo de uma recessão dupla é afastado, os investidores revelam-se mais entusiasmados com os perspectivas para a economia americana», garantiu o director-executivo da Afire, James Fetgatter. «No entanto eles não estão a diversificar os seus investimentos em todo o país, mas sim apostando em cidades como Nova York e Washington, ainda mais do que nos anos anteriores», avançou.
As cidades americanas apareceram como os dois alvos preferidos dos investimentos estrangeiros, seguidos por Londres, Paris e Xangai.



SOL, 3 Janeiro de 2011