sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

remax finta a crise e vende mais 60% de casas em 2010

a crise no sector imobiliário parece ter vindo para ficar, mas, na verdade, nem todos se podem queixar. é o caso da remax, que no ano passado cresceu 25% e atingiu 1,8 mil milhões de euros. a mediadora de origem norte-americana, que está presente em portugal há dez anos, vendeu quase 21.000 casas, mais 60% que em 2009. ao todo, a remax transaccionou 31.650 casas, das quais 65% foram vendas e 36% foram arrendamentos
segundo a presidente-executiva da remax portugal, beatriz rubio, estes resultados explicam-se por uma alteração na estratégia da empresa. "a crise é superior a nós e, por isso, tivemos de fazer uma mudança na forma como trabalhávamos o mercado. aprendemos a analisar financeiramente os clientes para ver exactamente quanto podiam investir e que casa podiam comprar", disse, em declarações ao diário económico

Diário Económico 21-01-2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

João Filipe Nunes, RE/MAX - Capital, Nossa Senhora de Fátima, Lisboa, Portugal

João Filipe Nunes, RE/MAX - Capital, Nossa Senhora de Fátima, Lisboa, Portugal

câmaras contestam pagamento de iva nas rendas de habitação social

as finanças estão a pressionar algumas câmaras municipais do país, entre elas as das áreas metropolitanas de lisboa e porto, a pagar milhões de euros de iva relativos a rendas de habitação social. segundo o diário de notícias, a decisão das finanças está a ser bastante criticada pelos responsáveis autárquicos, que consideram que a mesma iria prejudicar os agregados familiarescarenciados
de acordo com o mesmo jornal, que cita fontes autárquicas, o iva nunca foi cobrado aos inquilinos com rendas de habitação social. a mesma fonte adiantou que a câmara de cascais "considera uma aberração a cobrança de cerca de três milhões de euros de iva sobre as rendas sociais", tendo já contestado "o parecer da auditoria". neste momento, está a aguardar "uma resposta das finanças para tomar uma decisão", refere
entretanto, a autarquia de lisboa, através da gebalis, empresa que gere os bairros municipais da cidade, já entregou em tribunal a impugnação da decisão das finanças de cobrarem à autarquia 15 milhões de euros relativos a rendas sociais e um milhão de euros de irc, relativo ao período entre 2006 e 2008

Diário de Noticias 12-01-2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

obras em casas de bairros sociais custam 55 milhões

nos últimos três anos foram investidos cerca de 22 milhões de euros em obras de casas do instituto de habitação e reabilitação urbana (ihru), um investimento que está previsto chegar aos 55 milhões até ao próximo ano. dados do ministério do ambiente e do ordenamento do território indicam que as intervenções abrangem 2.912 fogos, o que corresponde a uma em cada três casas do ihru, cujo parque habitacional ronda as 12.500 fracções, distribuídas por 136 bairros no país
 
segundo a agência financeira, os trabalhos incluem a reparação ou substituição de coberturas, impermeabilizações e isolamentos, tratamentos de betão da estrutura, pinturas e substituição de caixilharia, portas, redes de água, esgotos e gás, entre outras intervenções
 
a secretária de estado do ordenamento do território e das cidades, fernanda do carmo, explicou que o programa de reabilitação dos bairros sociais "teve em conta a necessidade de intervenções também para dar novas condições de acessibilidade e para melhorar o desempenho energético dos edifícios"
 
a governante referiu que "as intervenções estão a ser feitas por blocos nos bairros" e que os 2.912 fogos "não são a plenitude do programa, que abrange um universo de cerca de metade" dos fogos dos bairros sociais
 
 
Agência Financeira 11-01-2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

epul constrói mais 318 casas para jovens

a empresa pública de urbanização de lisboa (epul) lança este ano dois projectos para a construção de habitação destinada a jovens, dos 18 aos 35 anos, cujas obras deverão ficar concluídas em 2012. segundo fernando santo, vogal da administração da empresa, estes projectos incluem 138 apartamentos no paço do lumiar e outros 32 no alto da faia. ao todo, e tendo em conta outros projectos da epul, estarão disponíveis 318 habitações para os jovens na capital
de acordo com o diário de notícias, no segundo trimestre deste ano devem ficar concluídos os planos de reabilitação de edifícios de habitação degradados na rua de s. bento e na avenida d. carlos i, totalizando 18 fracções. obras que estavam paradas desde 2008 e que recomeçaram em março e abril do ano passado
igualmente parado estava o empreendimento do martim moniz, com 130 fracções, que devia ter sido concluído em 2003. "o ano passado lançámos concurso público para prosseguir com as obras, que foram retomadas em novembro", disse fernando santo, citado pelo dn. o responsável prevê, agora, que os trabalhos fiquem concluídos no primeiro trimestre de 2012
entretanto, das 388 fracções dos empreendimentos concluídos no ano passado na praça de entrecampos e no paço do lumiar, a epulrealizou 296 escrituras, num total de 46,7 milhões de euros. "é um recorde no mercado imobiliário português, face às restrições de crédito e à crise que se vive no sector. ninguém conseguiu fazer tantas escrituras em tão curto espaço de tempo. isto ultrapassou todas as expectativas", cita o dn
segundo fernando santo, irão realizar-se mais escriturasnos primeiros três meses do ano, concluindo-se as outras 92 escrituras relativas aos restantes apartamentos dos dois empreendimentos
no complexo de entrecampos, um apartamento t2 com estacionamento e arrecadação custou 209 mil euros enquanto um apartamento com a mesma tiplogia no paço do lumiar custa 150 mil euros


Jornal de Notícias 07-01-2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2011 é um ano mau “para quem procura pechinchas”


o início de ano traz "más notícias para quem procura pechinchas", afirma luís lima, presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), no seu habitual espaço de opinião no jornal público. o responsável considerou, no entanto, que também há boas notícias para quem quer estar no mercado imobiliário a investir de forma "transparente, sem especulações, contribuindo para que o sector volte a ser uma locomotiva da economia"
 
para o líder da apemip, quem compra uma casa "pensa sempre que está a comprar caro e quem vende julga que o faz ao desbarato". nesse sentido, luís lima afirmou que "em muitos de nós vive um insensível investidor que tenta esmagar os preços na hora de comprar, sobrevalorizando o que possui na hora de vender": "isto é negar as próprias leis do mercado e é um sonho egoísta inatingível", frisou
 
na opinião do especialista, quem força "a desvalorização dos preços, nomeadamente nesta área da construção e do imobiliário", não percebe que está "a desvalorizar o património imobiliário que eventualmente" já possui, o que é um verdadeiro "tiro no pé"
 
luís lima vai mais longe ao afirmar que em portugal o "valor do património imobiliário não está inflacionado". "não cedemos, nos últimos tempos, à tentação das bolhas imobiliárias, nem somos contagiáveis por essa doença infantil de alguns mercados vizinhos", salientou, acrescentando que essas mesmas bolhas imobiliárias já não atingem "mercados maduros" como o português
 
nesse sentido, o presidente da apemip considerou que insistir na "ideia da desvalorização do património imobiliário" que, admite, pode até ter "resultados pontuais", é apenas uma "manifestação de oportunismo sem correspondência no mercado", que não ajuda "à recuperação económica"

Publico 07-01-2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

falta de credibilidade do país faz diminuir investimento estrangeiro no sector imobiliário

o investimento imobiliário em portugal rondou os 600 milhões de euros em 2010, um montante semelhante aos anos anteriores, apesar da fuga dos investidores estrangeiros preocupados com a credibilidade do país, indica um relatório da cushman&wakefield (c&w). a crise foi também notória noutros dois aspectos: o fraco investimento realizado em centros comerciais e a escassa procura de escritórios
eric van leuven, director-geral da consultora, disse, citado pela agência financeira, que o balanço de 2010moderadamente positivo porque na primeira metade do ano se fizeram bastantes operações". o responsável lembrou que no final do ano passado atingiu-se um valor semelhante a 2008 e 2009, mas metade do registado em 2007
segundo o estudo da c&w, a quebra no volume de investimento por parte dos fundos estrangeiros foi significativa: baixou dos habituais 50% do total para apenas 30%. segundo eric van leuven, os investidores estrangeiros retiraram portugal da sua lista de interesses devido à "falta de credibilidade” do país, situação que se manterá "enquanto houver incertezas sobre a consolidação das finanças públicas, a entrada ou não do fmi e mais medidas de austeridade"
a consultora considerou também que a crise chegou aos centros comerciais no ano passado, visto que houve apenas duas novas inaugurações, o valor mais baixo de sempre. "foi o primeiro ano em que se notou isso. já estamos muito bem servidos de centros comerciais", disse o director-geral da consultora
no que diz respeito à procura de escritórios no país, o relatório da c&w concluiu que em 2010 registou-se o valor mais baixo de sempre, com o mercado a absorver menos de 100 mil m2 dos espaços disponíveis. o balanço relativo a este segmento teve, no ano passado, uma quebra de 11,5% face a 2009 e de 60% face a 2008, situação que se deve manter este ano

Agência Financeira 06-01-2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

avaliação das casas para cálculo de imi mantém-se nos 603 euros por m2

preço médio por m2 mantém-se inalterado pelo segundo ano consecutivo
preço médio por m2 mantém-se inalterado pelo segundo ano consecutivo
este ano, à semelhança do que aconteceu em 2010, as casas vão continuar a ser avaliadas pelo fisco - para cálculo do imposto municipal sobre imóveis (imi) - a um preço médio de 603 euros por m2. este é o segundo ano consecutivo, desde que o novo regime de avaliações entrou em vigor, em 2004, que o preço por m2 se mantém inalterado
segundo o jornal de negócios, a decisão tomada pelo ministério das finanças, que anualmente fixa um preço médio de avaliação de imóveis a partir de um parecer da comissão nacional de avaliação dos prédios urbanos (cnapu), é como que um reconhecimento das dificuldades que o mercado imobiliário tem atravessado e tende a atravessar este ano


Jornal de Negócios 5-01-2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

prestação da casa aumenta de forma moderada este ano

a subida das prestações do crédito à habitação deverá ser moderada, antevê o jornal de negócios (jdn), considerando que não há motivos para alarme. o aumento deve-se à elevada incerteza que existe sobre a recuperação económica, o que poderá levar o banco central europeu (bce) a subir a taxa de juro mais cedo que o esperado
de acordo com a mesma publicação, o bce só subirá o preço do dinheiro no final do ano, sendo que o aumento será de 25 pontos base, o que colocará a taxa de juro de referência para a zona euro nos 1,25%


Jornal de Negócios 4-01-2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Brasil supera China no mercado imobiliário

O Brasil superou a China na preferência dos investidores estrangeiros no sector imobiliário, revela uma pesquisa de uma associação internacional do sector, com sede em Washington.
Na pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, em inglês), o Brasil apareceu como o mercado emergente mais promissor de 2011, e o 4º lugar no ranking geral dos países com mais hipóteses de valorização.
De acordo com a BBC Brasil, o país aparece neste relatório pela primeira vez na pesquisa em 2009. Ano em que ficou atrás do mercado chinês e empatado com a Índia.
Os Estados Unidos, país onde os preços dos imóveis se afundaram com a crise económica, lideraram a lista, com mais de 65% das opiniões dos investidores, seis vezes mais do que a China.
«À medida que o medo de uma recessão dupla é afastado, os investidores revelam-se mais entusiasmados com os perspectivas para a economia americana», garantiu o director-executivo da Afire, James Fetgatter. «No entanto eles não estão a diversificar os seus investimentos em todo o país, mas sim apostando em cidades como Nova York e Washington, ainda mais do que nos anos anteriores», avançou.
As cidades americanas apareceram como os dois alvos preferidos dos investimentos estrangeiros, seguidos por Londres, Paris e Xangai.



SOL, 3 Janeiro de 2011